Começa esta segunda-feira o ciclo de debates para as eleições legislativas de 10 de março. Serão muitos debates/duelos. São importantes? Ninguém sabe, supõe-se que sim, as televisões gostam, os comentadores também, alguns políticos idem, talvez seja suficiente para os tornar consensuais.
A série apanha competições de futebol e nesses dias não haverá debates, numa estranha apatia dos partidos, que reconhecem que o público preferirá estar sossegado a ver os jogos que a ouvi-los.
A ideia virtuosa de que os candidatos prestem contas através da oralidade faz parte da nossa vida pública há muito e tem uma certa tradição. Os debates, em televisão generalista, nos canais de cabo e nas rádios, são feitos em beneplácito entre partidos, televisões e rádios. Sortearam-se os duelos, só o embate entre Pedro Nuno e Montenegro será em simultâneo nos três canais principais. Será também o mais longo. Todos os partidos têm concordado com esta lógica dos últimos anos.
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