Rui Tavares:“Ainda não percebi bem a disponibilidade do BE para um acordo”

A entrevista ao Expresso de Rui Tavares, cabeça de lista do Livre por Lisboa
Defensor desde sempre de alianças, Rui Tavares, fundador do Livre e cabeça de lista do partido por Lisboa, olha para as próximas eleições como uma oportunidade para o PS, o PCP e o Bloco voltarem a entender-se para constituírem uma maioria de esquerda no Parlamento. Desta vez com mais garantias de estabilidade, através de um acordo escrito e multilateral que inclua também o PAN e o Livre. À direita, Rui Tavares critica as lideranças e volta a alertar para o “perigo” da extrema-direita.
Quais são as linhas gerais do programa eleitoral que será fechado no congresso do partido, que se realiza este fim de semana no Porto?
Queremos que Portugal seja uma economia de alto valor acrescentado, do conhecimento e da descarbonização, que tenha como objetivo erradicar a pobreza estrutural no nosso país. E isso faz-se com instrumentos que correspondam a fases diferentes da vida: reforçando o abono de família e o Complemento Solidário para Idosos. Mas também no momento da entrada na vida ativa, com o desencadear de um mecanismo que propomos, a que chamamos de herança social.
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