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Legislativas 2024

AD em apelo total ao voto útil contra “pesadelo” dos extremismos e “extorsão tributária” do PS

AD em apelo total ao voto útil contra “pesadelo” dos extremismos e “extorsão tributária” do PS
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Nuno Melo e José Eduardo Martins foram dos mais aplaudidos no arranque da Convenção da nova AD, no Estoril. Oradores colam extremos (equiparando o Chega ao Bloco) e atacam PS sobretudo pela vida ideológica. Pede-se menos impostos e menos Estado na economia

De Nuno Melo a José Eduardo Martins, passando por Carlos Carreiras, que governa em Cascais com uma Aliança Democrática (AD) com outro nome, o apelo ao voto útil é total na “Convenção por Portugal” organizada pela nova AD. E os ataques à governação do PS, não só a de António Costa mas todas desde a democratização do país, é permanente.

Os discursos têm estado divididos em dois eixos: usar exemplos para mostrar que, afinal, os extremos do espectro ideológico estão a tocar-se (Chega, de um lado, e Bloco de Esquerda, o adversário preferencial, do outro) e que o espaço democrático é o do bloco central. Nesse espaço, a escolha é entre a AD ou um PS que promove uma “extorsão tributária”, na expressão de Nuno Melo, e deixa “a classe média vergastada”.

Com Luís Montenegro a assistir, uma vez que só intervém no fim, a convenção é para já, mais do que críticas à atuação de Pedro Nuno Santos enquanto ministro dos últimos governos (que também existem), sobre diferenças ideológicas, em particular sobre o peso do Estado. E sobre a memória recente, no ano em que se celebram 50 anos do 25 de Abril.

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