“Um dinossauro assustado”, nas palavras do próprio. António Tânger Corrêa, 72 anos diz-se “humilde” quando se define como um “dinossauro que vem de 40 anos a trabalhar por trás da cortina” como diplomata - sempre que pode puxa por estes galões - “e de repente abre o pano e tem assim uma rede de televisões à frente”, que o assustou "um bocado”. É uma coisa que intimida. O cabeça de lista do Chega, que começou como figura secundária de André Ventura, está a tornar-se uma estrela, pelas piores razões. Só na noite do próximo domingo se perceberá se a sucessão de contradições com o líder, embaraços e gaffes têm influência no resultado. “Mais duas semanas e ficava um profissional em campanhas”, diria Tânger aos jornalistas. Mas só há mais dois dias.
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