O PS, encabeçado por Marta Temido, surge à frente da coligação PSD-CDS-PPM, cujo cabeça-de-lista é Sebastião Bugalho. Iniciativa Liberal e Chega vão melhorar os resultados de 2019, enquanto os partidos à esquerda dos socialistas deverão perder espaço no Parlamento Europeu
O Partido Socialista (do grupo europeu de centro-esquerda Socialistas e Democratas) e a Aliança Democrática (Partido Popular Europeu, centro-direita) continuam muito próximos nas intenções de voto para as eleições europeias. Ainda assim, a sondagem mais recente, feita pelo ICS/ISCTE para o Expresso e SIC, indica que o PS (22%), encabeçado por Marta Temido, surge à frente da coligação PSD-CDS-PPM (17%), cujo cabeça-de-lista é Sebastião Bugalho.
A seguir surgem o Chega de André Ventura (Identidade e Democracia, extrema-direita), com 12%, e, bem mais abaixo, o Bloco de Esquerda (Esquerda Europeia), a CDU (Esquerda Europeia) e a Iniciativa Liberal (Renovar a Europa) todos com 3%; seguidos pelo Livre (Verdes/Aliança Livre Europeia), PAN (Verdes/Aliança Livre Europeia) e ADN (Conservadores e Reformistas Europeus), com apenas 1% das intenções de voto dos portugueses.
Comparando com as últimas europeias, o PS está longe do resultado que conquistou em 2019 (33,38%). Somando PSD e CDS, as duas forças políticas também conseguiram notas melhores há cinco anos, apesar de não ser possível coligá-los assim. Já BE, PCP-PEV, PAN e Livre tiveram mais votos em 2019 do que as atuais intenções. Por fim, IL e Chega, que na altura concorreu com a coligação Basta!, deverão conseguir resultados significativamente melhores.
