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Eleições nos Açores

Pedro Nuno acusa PSD de inaugurar uma “nova aliança” com o Chega, Cordeiro critica “tubo de ensaio” de experiências da extrema-direita

Pedro Nuno acusa PSD de inaugurar uma “nova aliança” com o Chega, Cordeiro critica “tubo de ensaio” de experiências da extrema-direita
ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Socialistas dramatizam possibilidade de Chega entrar no governo regional e pedem uma "ampla coligação de açorianos” que defendam a “democracia, a liberdade e tolerância”, sejam eles socialistas ou não, do centro ou da esquerda.

Pedro Nuno acusa PSD de inaugurar uma “nova aliança” com o Chega, Cordeiro critica “tubo de ensaio” de experiências da extrema-direita

Liliana Coelho

Jornalista

Segundo comício do PS Açores, segunda lotação esgotada. Desta vez para a estreia de Pedro Nuno Santos na campanha dos Açores, onde tem as primeiras eleições da sua liderança. Enquanto o chefe do governo açoriano assistia, na Ribeira Grande, ao “Cantar às Estrelas”, um desfile de grupos de cantares, o PS regional encheu na noite desta quinta-feira o pavilhão Açor Arena, em Vila Franca do Campo (São Miguel), com cerca de 1500 militantes e apoiantes. Noutro grande espaço da ilha, a Associação Agrícola de S. Miguel, André Ventura fazia também o seu comício.

Foi do Chega que o líder socialista falou, mas para tecer duras críticas à governação de José Manuel Bolieiro, com farpas indiretas à direção do PSD. Começou a sua intervenção logo ao ataque. Afirmando que era suposto que este comício só se realizasse no âmbito das legislativas, Pedro Nuno criticou o presidente do Governo Regional dos Açores “porque não conseguiu cumprir o que tinha prometido”: a estabilidade do arquipélago. “O PSD e o Chega não conseguiram garantir um mandato inteiro”, atirou, ignorando os restantes parceiros da geringonça de direita.

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