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Defesa

Governo aprova €120 milhões em medidas contra o "ambiente de desalento" nas forças armadas (mas a maior parte só chega em 2025 e 2026)

Conselho de Ministros no Forte de São Julião da Barra.
Conselho de Ministros no Forte de São Julião da Barra.
Nuno Fox

Além do aumento do suplemento militar em 300 euros, o Governo aprovou novos suplementos e compensações. A maioria das medidas entrará em vigor a partir de 2025. Luís Montenegro falou na “maior valorização de sempre”, Nuno Melo congratulou-se pelo “dia histórico” para as forças armadas

Depois de meses de protestos e um debate tenso no Parlamento, o Governo anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de apaziguar a contestação dentro das forças de segurança. À cabeça, esteve o aumento em 300 euros do suplemento de missão até 2026 – com aplicação “imediata” de 200 euros, depois mais 50 a 1 de janeiro de 2025 e os 50 restantes no arranque do ano seguinte. Luís Montenegro foi, uma vez mais, o porta-voz escolhido para comunicar as boas notícias que classificou como a “maior valorização de sempre” das forças armadas. “Trata-se de um dia histórico”, acrescentou esta sexta-feira, dia 16, enquanto o Conselho de Ministros ainda decorria. O primeiro-ministro agradeceu ainda o “sentido de responsabilidade” das forças de segurança por terem “aguardado” pelas decisões do executivo.

Este ‘pacote’ de medidas terá um impacto orçamental que “não será menor” a cerca de 120 milhões de euros, anunciou Nuno Melo durante a pormenorização das medidas que decorreu após o discurso inicial de Luís Montenegro. A grande maioria apenas entrará em vigor no arranque de 2025 e chegará ao valor final em 2026. “O que se coloca nas forças armadas não é despesa, mas investimento. Está a assegurar a prevenção fogos, ações de busca e salvamento ou transporte de órgãos”, respondeu o ministro da Defesa Nacional aos jornalistas quando questionado na forma como o Governo irá acomodar essa despesa.

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