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Defesa

A queda de Capitão Ferreira: as suspeitas de corrupção, a avença por explicar (e uma coleção de casos)

A queda de Capitão Ferreira: as suspeitas de corrupção, a avença por explicar (e uma coleção de casos)
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Aos casos e casinhos, o Governo soma agora a queda de um secretário de Estado arguido por corrupção, numa área tão sensível como a Defesa. Marco Capitão Ferreira contratou Alberto Coelho, o ex-diretor-geral da Defesa - também indiciado por corrupção -, para administrar uma empresa pública. O então ministro da Defesa, validou a decisão. Mas Alberto Coelho também já tinha contratado Marco Capitão para uma assessoria de €61 mil por cinco dias, aparentemente fictícia. O Expresso explica as dúvidas por clarificar.

A queda de Capitão Ferreira: as suspeitas de corrupção, a avença por explicar (e uma coleção de casos)

Vítor Matos

Jornalista

Marco Capitão Ferreira caiu do Governo com estrondo, esta sexta-feira, depois de buscas da Polícia Judiciária ao Ministério da Defesa e na casa do secretário de Estado, que sai arguido por corrupção e participação económica em negócio, no âmbito do processo Tempestade Perfeita, por aparentemente ter recebido €61 mil por uma avença sem ter prestado serviço. Depois das ondas de choque do caso João Galamba e das polémicas em torno da comissão de inquérito da TAP, a última coisa que António Costa desejava era que o Governo fosse assombrado - mais do que por um casinho - pelo fantasma da corrupção. A polícia entrou no Ministério a dias de o primeiro-ministro e da ministra da Defesa viajarem para Vilnius, na Lituânia para a cimeira da NATO, e é certo que os aliados e as embaixadas estão especialmente atentos a estes acontecimentos numa área sensível do Estado.


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