Defesa

Navio “Mondego” avaria-se e aborta missão na Madeira

Navio de patrulha oceânica "Mondego" da Marinha portuguesa
Navio de patrulha oceânica "Mondego" da Marinha portuguesa
Marinha

Incidente surge cerca de duas semanas após mais de uma dezena de militares ter recusado embarcar no navio para cumprir uma missão, invocando falta de condições de segurança

O navio de patrulha oceânica “Mondego” abortou uma missão na Madeira, depois de sofrer uma avaria esta madrugada enquanto rumava às ilhas Selvagens, avança a RTP e o “Correio da Manhã”. O navio está agora atracado no Porto do Caniçal, na Madeira.

O incidente surge cerca de duas semanas após mais de uma dezena de militares ter recusado embarcar no “Mondego” para cumprir uma missão, invocando falta de condições de segurança. Em comunicado, o Comando Marítimo da Madeira anuncia que será realizada ainda esta terça-feira uma inspeção ao Mondego por peritos da Direção de Navios que vão de Lisboa. O mesmo comunicado adianta que a rendição de vigilantes nas Selvagens será feita pelo NRP Setúbal.

De acordo com a RTP e com o “CM”, foi visto fumo a sair das chaminés do navio de patrulha oceânico. Ao canal público televisivo, a Marinha admitia, horas antes, que tinha havido um contratempo que impedira o “Mondego” de sair à hora planeada, ainda na segunda-feira. No entanto, a Armada negou qualquer avaria.

O navio rumava às ilhas Selvagens, no arquipélago da Madeira, para render uma equipa de vigilantes. Não é ainda certo se o “Mondego” foi rebocado ou se voltou pelos seus próprios meios até ao Porto do Caniçal.

Após a polémica do dia 13 de março, a Marinha ordenou uma inspeção às condições de segurança do “Mondego” que falhou o acompanhamento de um navio russo a norte de Porto Santo, como tinha sido ordenado pela chefia naval.

A “desobediência” dos 13 militares da Marinha foi condenada pelo chefe do Estado-Maior da Armada: “A Marinha não esquece nem perdoa atos de indisciplina”, avisou, na altura, o almirante Henrique Gouveia e Melo.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas