E num instante tudo muda. Com umas eleições legislativas antecipadíssimas, as autárquicas, previstas para setembro ou outubro, perdem não só o palco mediático como o impacto político que poderiam ter no day after. E acrescentam um dilema ao atual momento político: o que fazer aos atuais deputados que, candidamente, já aceitaram ser candidatos a câmaras difíceis de ganhar, partindo do pressuposto de que se mantinham na Assembleia da República (AR) em caso de derrota? Vão nas listas de deputados sabendo-se que dali a escassos meses se vão candidatar a uma câmara? Mudam de ideias, correndo o risco de o novo candidato aparecer como plano B? O caso é bicudo e as direções do PS e do PSD estão com dificuldades em fixar uma regra de “régua e esquadro”.
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