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Crise política

Crise “aumenta o descrédito nos partidos essenciais ao sistema”, diz Gouveia e Melo ao Expresso. Crises previnem-se, avisa Mendes

Gouveia e Melo já tem um movimento de apoio, mas adiou a apresentação para depois das legislativas
Gouveia e Melo já tem um movimento de apoio, mas adiou a apresentação para depois das legislativas
Andre Koters/Lusa

Para Marques Mendes, que propôs um roteiro ao Governo e ao PS, “a crise podia ter sido evitada”. Para o almirante, que adiou o anúncio de candidatura, a crise é “lamentável”.

Crise “aumenta o descrédito nos partidos essenciais ao sistema”, diz Gouveia e Melo ao Expresso. Crises previnem-se, avisa Mendes

Rita Dinis

Jornalista

Crise “aumenta o descrédito nos partidos essenciais ao sistema”, diz Gouveia e Melo ao Expresso. Crises previnem-se, avisa Mendes

Vítor Matos

Jornalista

A queda do Governo depois do chumbo da moção de confiança, debatida durante cinco horas no Parlamento com um dramatismo inédito, contaminou as eleições presidenciais: antes de mais, nos calendários dos candidatos. Esta semana, o almirante Henrique Gouveia e Melo consentiu a constituição de um movimento de apoio, mas adiou a apresentação da sua candidatura para depois das legislativas de maio. No campo socialista, António José Seguro ainda não se tinha pronunciado sobre a convocação de eleições até ao fecho desta edição e António Vitorino continua a hibernar. As circunstâncias deixam, assim, Luís Marques Mendes mais exposto, por ser o único candidato assumido, depois de o Governo ter adaptado o seu roteiro, cujo desfecho acabou por ser a queda do Executivo. Mendes sugeriu que o primeiro-ministro desse mais esclarecimentos por escrito, para o PS desistir da Comissão Parlamentar de Inquérito e o Governo deixar cair a moção de confiança. Não resultou.

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