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Crise política

PSD aprova AD por unanimidade, CDS com dois lugares garantidos no Parlamento (e pode chegar a quatro)

PSD aprova AD por unanimidade, CDS com dois lugares garantidos no Parlamento (e pode chegar a quatro)
Rui Duarte Silva

Sem oposição, tal como à mesma hora acontecia no CDS, a nova Aliança Democrática foi aplaudida pelos conselheiros do PSD. Montenegro voltou ao ataque a Pedro Nuno Santos à boleia do caso CTT e na véspera do congresso do PS. CDS com dois lugares elegíveis, em Lisboa e Porto, e mais dois possíveis

A nova Aliança Democrática (AD) foi aprovada por unanimidade no Conselho Nacional do PSD, esta noite em Braga - tal como no CDS. Depois de uma intervenção inicial do líder, Luís Montenegro, o encontro dos conselheiros sociais-democratas durou pouco mais de uma hora e o resultado foi o que se esperava: o ‘sim’ à coligação com os partidos de Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira.

À saída do encontro, que decorreu à porta fechada, como habitualmente, Luís Filipe Menezes, conselheiro e ex-líder do PSD, deu nota do espírito da reunião. “Há muito mais vantagens em fazer o acordo do que em não fazer. Há um conjunto de políticos do passado do CDS que têm credibilidade e visibilidade no país e que, uns na lista e outros a participar na campanha, podem somar umas dezenas de milhares de votos à coligação, e incutir mais fulgor, esperança e dinamismo à campanha.”

Menezes foi mais longe e disse que acredita que a presença do CDS pode ajudar a esvaziar a Iniciativa Liberal, dando força à coligação liderada pelo PSD. E pediu alternância no poder, em nome da democracia.

Lá dentro, de Paulo Rangel, primeiro vice-presidente de Montenegro, a autarcas e membros do grupo parlamentar, a ideia foi mais ou menos a mesma.

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