Líder monárquico justifica mudança de posição com capacidade de Montenegro e Melo entenderem “a importância do momento” político em Portugal. Gonçalo da Câmara Pereira deverá integrar as listas de deputados por Lisboa, na chamada “zona cinzenta”
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Gonçalo da Câmara Pereira, líder do Partido Popular Monárquico (PPM), deverá integrar as listas de deputados da nova Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, num lugar que considera estar na “zona cinzenta” em Lisboa. O dirigente monárquico confirma ao Expresso que essa foi uma das questões que fez o partido mudar de ideias e integrar a nova AD. Dizendo-se “esperançoso” de que o partido volte a entrar no Parlamento, mais de 40 anos depois da última vez (1980), explica que “o natural” é que seja o líder do partido, o próprio Câmara Pereira, a fazer parte da lista.
O Expresso apurou, entretanto, que o lugar dado ao PPM é o 21º por Lisboa. Há dois anos, o PSD sozinho elegeu 13 deputados pelo círculo da capital e em 2015, quando a coligação PSD-CDS ganhou as eleições, foram eleitos 18 deputados, o mesmo numero que o PSD elegeu em 2011.
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