PS e PSD estão confiantes que as futuras regras europeias de controlo orçamental não vão significar um garrote a Portugal e preparam os programas eleitorais confiando que as normas permitem margem para fazerem as escolhas, sem pensarem em austeridade. Os sociais-democratas vão ter o seu próprio cenário macroeconómico, com previsão de excedentes orçamentais, e defendem que deve ser todo usado para pagar a dívida. “Os excedentes devem ser para reduzir a dívida pública. Ponto”, diz o social-democrata Miranda Sarmento, líder parlamentar e responsável pelas finanças no programa eleitoral do PSD.
Os socialistas usam o cenário do Orçamento do Estado para 2024, que também prevê excedente orçamental, mas querem usá-lo para resolver problemas pendentes na Administração Pública. Pedro Nuno Santos defende um uso diferente: os excedentes não devem ficar “parqueados” num fundo como o que Medina queria criar e devem ser usados para resolver problemas. As escolhas podem ser diferentes, mas a visão macroeconómica de ambos os partidos parte do mesmo princípio de respeito pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.
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