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Crise política

A estratégia de Costa: atirar a Marcelo e não fazer fogo amigo a Pedro Nuno

A estratégia de Costa: atirar a Marcelo e não fazer fogo amigo a Pedro Nuno
ANTONIO PEDRO SANTOS

António Costa tem estado ativo na defesa de que esta crise política não é obra sua, mas do Presidente da República, que não aceitou a solução Centeno. No PS, contas certas e estratégia de lidar com PSD e Chega são diferentes entre os candidatos.

A estratégia de Costa: atirar a Marcelo e não fazer fogo amigo a Pedro Nuno

Liliana Valente

Coordenadora de Política

António Costa entrou no PS com 14 anos e não vai sair com 62, disse-o na reunião da Comissão Nacional (CN) do partido. Esse “amor” ao partido, como alguns lhe reconhecem, fala mais alto na hora da despedida e será por isso que a sua estratégia nesta crise tem passado por um triplo eixo: blindar o partido do caso judicial, atirar a Marcelo para desviar o foco da sua demissão e não comprometer o futuro líder do PS. Se Costa não apoia nenhum candidato à sucessão, ficou claro para quem o ouviu que, apesar da relação conturbada que foi tendo com Pedro Nuno Santos ao longo dos anos, não se prepara para fazer fogo amigo.

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