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Crise política

Duarte Cordeiro está de “consciência tranquila”, mas quanto aos habitats destruídos pelo data center “cabe às autoridades averiguar e punir”

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, na Assembleia da República
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, na Assembleia da República
MANUEL DE ALMEIDA

Cinco horas de audição do ministro do Ambiente permitiram a Duarte Cordeiro tecer elogios aos avanços do país em matéria de política ambiental, mas também assumir o que ficou por fazer. Quanto às investigações da Operação Influencer, está confiante de que não será arguido e não quer que se deixem cair os projetos do lítio, do hidrogénio, das renováveis e do centro de dados para não se perderem fundos europeus

Duarte Cordeiro está de “consciência tranquila”, mas quanto aos habitats destruídos pelo data center “cabe às autoridades averiguar e punir”

Carla Tomás

Jornalista

O “sentido de dever” é a justificação do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, para se manter em funções nas atuais circunstâncias de um Governo demissionário. Assim justificou a sua presença na discussão sobre o Orçamento do Estado, na Assembleia da República, esta segunda-feira, e que durou mais de cinco horas. Isto assumindo que “um futuro governo terá o seu programa e poderá mudar este orçamento”.

Para já, assegura que não tenciona demitir-se perante as suspeitas que recaem sobre os dirigentes das autoridades ambientais (Nuno Lacasta, da Agência Portuguesa do Ambiente, e Nuno Banza, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) e o seu ex-secretário de Estado da Energia, João Galamba. Lembrou não ser arguido em qualquer processo e que “foi decisão do Presidente da República que a demissão [do Governo] acontecesse depois da aprovação do Orçamento do Estado”.

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