Montenegro foi forçado a declarar clientes: demorou um mês e acreditava que não seria público até às eleições

Resposta à Entidade da Transparência tardou um mês. Primeiro-ministro esperava que clientes não fossem públicos até às eleições
Resposta à Entidade da Transparência tardou um mês. Primeiro-ministro esperava que clientes não fossem públicos até às eleições
Coordenadora de Política
Grande repórter
Luís Montenegro esperou 30 dias, até ao fim do prazo, para entregar uma nova declaração à Entidade para a Transparência (EpT) que completasse o seu registo de interesses. A entrega à última hora permitiria que a informação ficasse em segredo até ao fim da campanha. No debate de quarta-feira frente a Pedro Nuno Santos o primeiro-ministro admitiu que a iniciativa de dar a conhecer um conjunto de sete clientes angariados pela empresa familiar Spinumviva, desconhecidos até à notícia do Expresso de quarta-feira, não foi dele e que se limitou a responder a um pedido de esclarecimento por parte daquele órgão de fiscalização.
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