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Montenegro foi forçado a declarar clientes: demorou um mês e acreditava que não seria público até às eleições

Ana Raquel Moniz, da Entidade para a Transparência: a lei obriga a declarar os nomes de todas as “pessoas coletivas públicas e privadas a que foram prestados os serviços”
Ana Raquel Moniz, da Entidade para a Transparência: a lei obriga a declarar os nomes de todas as “pessoas coletivas públicas e privadas a que foram prestados os serviços”
António Pedro Ferreira

Resposta à Entidade da Transparência tardou um mês. Primeiro-ministro esperava que clientes não fossem públicos até às eleições

Montenegro foi forçado a declarar clientes: demorou um mês e acreditava que não seria público até às eleições

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Montenegro foi forçado a declarar clientes: demorou um mês e acreditava que não seria público até às eleições

Micael Pereira

Grande repórter

Luís Montenegro esperou 30 dias, até ao fim do prazo, para entregar uma nova declaração à Entidade para a Transparência (EpT) que completasse o seu registo de interesses. A entrega à última hora permitiria que a informação ficasse em segredo até ao fim da campanha. No debate de quarta-feira frente a Pedro Nuno Santos o primeiro-ministro admitiu que a iniciativa de dar a conhecer um conjunto de sete clientes angariados pela empresa familiar Spinumviva, desconhecidos até à notícia do Expresso de quarta-feira, não foi dele e que se limitou a responder a um pedido de esclarecimento por parte daquele órgão de fiscalização.

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