A cerca de 40 dias de entrar no Parlamento a proposta orçamental do Governo para 2025 (OE2025), o líder do PS vai esticando a corda e até já avança com a disponibilidade do partido para alinhar em cenários de governação por duodécimos que permitam a aplicação dos acordos de valorização salarial que o Executivo firmou com diversas profissões do Estado (professores, polícias, guardas prisionais, funcionários judiciais, etc).
À condição indispensável para o PS iniciar conversações sobre o OE2025 com o Governo – que este disponibilize a informação pedida pelo partido, por escrito, no final de julho -, Pedro Nuno Santos acrescentou esta tarde, na rentrée do partido em Tomar, uma condição substantiva para permitir que o OE2025 seja aprovado e entre em vigor: “O PS nunca viabilizará um Orçamento do Estado que inclua ou tenha como pressuposto os regimes para o IRS e IRC que deram entrada na AR. Não é possível viabilizar um Orçamento que tenha implícito regimes fiscais que consideramos profundamente injustos, ineficazes nos seus objetivos de política económica e injustificáveis do ponto de vista orçamental.”.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt