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“Revivalismo dos sacrifícios” ou “excelente escolha”: esquerda critica e direita aplaude Maria Luís Albuquerque

“Revivalismo dos sacrifícios” ou “excelente escolha”: esquerda critica e direita aplaude Maria Luís Albuquerque
José Carlos Carvalho

O perfil escolhido por Luís Montenegro para comissária europeia surpreendeu alguns, mas não todos. Entre a lembrança inevitável da austeridade e outras polémicas, há também quem louve Maria Luís Albuquerque por ser “extremamente competente, extremamente profissional e com enorme sentido de Estado”

Entre a "surpresa" e a evocação não surpreendente dos tempos que deixam “má memória”, os partidos apressaram-se a reagir à escolha de Maria Luís Albuquerque para Comissária Europeia.

Para o PS, a escolha não é “surpreende”, mas também não é “necessariamente uma boa notícia ou uma boa memória para muitas das pessoas”. Pedro Delgado Alves lembrou que Maria Luís Albuquerque “tem um legado na gestão de uma política de austeridade que em muitos aspetos ia para lá do que aquilo que a UE naquele momento defendia”. Assim, “caso não tenha percebido que os tempos mudaram, pode representar um regresso ao passado que não necessariamente positivo”. Isto quando a UE “mudou bastante” desde que Maria Luís Albuquerque foi ministra das Finanças do Governo de Passos Coelho, entre 2013 e 2015.

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