António Costa não evitou o assunto. Embora dizendo que agora é a Pedro Nuno Santos que cabe falar pelo PS (“não digo que o PS deve votar assim ou assado”), o ex-líder socialista e ex-primeiro-ministro, agora a quatro meses de iniciar funções como presidente do Conselho Europeu, deixou esta noite recados tanto ao seu partido como ao Governo sobre a questão da votação do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025).
Numa entrevista ao canal Now, o ex-primeiro-ministro disse que “o Orçamento do Estado é um instrumento essencial” à governação e que “é bom que o país tenha um Orçamento do Estado aprovado”.
Porém, ao mesmo tempo, considerou que o Governo “tem o dever de procurar uma maioria" [que viabilize o OE] e que “deve criar condições para que o PS não inviabilize” a proposta de lei. “O ónus da negociação é de quem está no Governo”, reforçou, exemplificando até com as propostas do Governo sobre descida do IRC como um tema que dará legitimamente razão ao PS para votar contra.
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