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Política

Internacionalização da Santa Casa: gestor despedido por Ana Jorge considera provedora “responsável pelos prejuízos atuais e futuros”

O ex-administrador da Santa Casa Global, Francisco Pessoa e Costa
O ex-administrador da Santa Casa Global, Francisco Pessoa e Costa
TIAGO PETINGA

Francisco Pessoa e Costa vê na exoneração de Ana Jorge pelo Governo “uma decisão de política pública”. E classificou o abandono da internacionalização como um erro da provedora. “A forma como terminou o projeto não foi correta eticamente. A internacionalização não foi uma ideia peregrina. Havia um plano estratégico, aprovado por dois ministros [do PS]”

Tiago Palma

Jornalista

Prosseguiram esta quinta-feira no Parlamento as audições dos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) no negócio da internacionalização dos jogos sociais, tendo sido ouvido Francisco Pessoa e Costa, gestor ao qual Ana Jorge moveu um processo de despedimento por justa causa, acusando-o a provedora (exonerada pelo Governo) de "violação dos deveres” e "investimentos absolutamente ruinosos”, nomeadamente no Brasil (Pessoa e Costa pertenceu à administração de empresas no Rio de Janeiro e em São Paulo).

Impedido de entrar nas instalações enquanto decorrer o processo de despedimento, Pessoa e Costa, ouvido pelos deputados na Comissão de Trabalho e Segurança Social, não poupou nas críticas a Ana Jorge, classificando o seu afastamento de gestor como “rude, sobranceiro, calunioso, ilegal e injusto”.

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