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Programa eleitoral: Bloco propõe 35 horas de trabalho no privado e semana de 4 dias

Partido de Mortágua volta a insistir nas leis laborais, apesar das prováveis resistências do PS num futuro acordo Foto Ricardo Castelo/LUSA
Partido de Mortágua volta a insistir nas leis laborais, apesar das prováveis resistências do PS num futuro acordo Foto Ricardo Castelo/LUSA

As leis laborais voltam a ser um dos pontos principais do programa eleitoral do Bloco, apresentado este sábado. O partido de Mortágua quer fixação das 35 horas no privado, consagração na lei da semana de quatro dias e alargamento dos direitos dos pais e dos cuidadores informais

As leis laborais foram um dos temas que mais dores de cabeça causaram aos partidos à esquerda durante a ‘gerigonça’. Agora, se o PS vencer as eleições e precisar do BE, o cenário pode vir a repetir-se, já que os bloquistas voltam a colocar o trabalho como um dos focos do programa eleitoral e como um dos pontos a negociar num futuro acordo com o PS. A fixação das 35 horas semanais no sector privado, a consagração na lei da semana de quatro dias, assim como o alargamento de direitos dos pais e cuidadores informais são algumas das medidas que o partido irá inscrever no programa eleitoral que será apresentado este sábado, em Lisboa.

Até aqui, os socialistas têm resistido a alterações tão profundas no mercado laboral como pede a esquerda. O BE testa assim a nova liderança de Pedro Nuno Santos, que admitiu em entrevista ao Expresso que não deve haver “mexidas constantes” nas leis laborais, mas que não fechava a porta a temas ligados à precariedade. As dificuldades podem estar à espreita, no caso de uma vitória da esquerda a 10 de março.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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