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Política

Carlos César ataca Marcelo e vira a página: “O que lá vai, lá vai” e “há muito para fazer e para mudar”

Carlos César ataca Marcelo e vira a página: “O que lá vai, lá vai” e “há muito para fazer e para mudar”
TIAGO MIRANDA

“O que lá vai, lá vai” e, no primeiro dia de congresso socialista inteiramente dedicado a Pedro Nuno Santos (e não a António Costa), Carlos César admitiu que é hora de o “cansaço” dar lugar à “criatividade”. Culpando Marcelo pela crise, pediu a Pedro Nuno e aos socialistas para assumirem o legado, mas com os olhos nas mudanças que é preciso fazer - sobretudo ao nível dos serviços públicos

Carlos César ataca Marcelo e vira a página: “O que lá vai, lá vai” e “há muito para fazer e para mudar”

Rita Dinis

Jornalista

No discurso de abertura do segundo dia de trabalhos do Congresso, Carlos César deu continuidade àquilo que António Costa já tinha feito na intervenção de despedida. Contar a história da demissão do primeiro-ministro e da consequente queda do governo socialista de um prisma particular: António Costa não tinha outra hipótese senão demitir-se, mas Marcelo Rebelo de Sousa tinha a opção de não levar o país para novas eleições e escolheu não ir por aí.

O país devia ter sido poupado a esta interrupção gerada pela decisão do Presidente da República de convocação de eleições antecipadas, porque é hoje amplamente reconhecido que, nas circunstâncias então difundidas, o primeiro-ministro fez o que lhe era institucionalmente requerido, mas o Presidente da República, em resposta, não fez o que politicamente era devido”, afirmou o reeleito presidente do PS, sublinhando que, apesar de tudo, o PS não vai deitar a toalha ao chão e não vai ser “prisioneiro das circunstâncias”. “O que lá vai, lá vai”, disse, desfazendo-se depois em elogios a Pedro Nuno Santos, pondo a era de António Costa para trás das costas.

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