
Membros de saída da IL escolhem momento simbólico para criticar “falta de democracia interna”. Gota de água foi o adiamento da Convenção Estatutária, que estava prevista para o início de dezembro
Membros de saída da IL escolhem momento simbólico para criticar “falta de democracia interna”. Gota de água foi o adiamento da Convenção Estatutária, que estava prevista para o início de dezembro
Jornalista
É a segunda debandada na IL desde a liderança de Rui Rocha, numa altura em que a direção do partido só queria estar “focada” nas legislativas. Depois de 13 membros se terem desfiliado em abril, por divergência ideológica, mais 25 liberais anunciaram esta quarta-feira que vão sair do partido com acusações de “nepotismo” à direção e críticas ao adiamento da Convenção Estatutária, que estava marcada para o primeiro fim de semana de dezembro. Mas há também alertas e censura por aquilo que consideram ser a deriva da IL, de "braço dado" com a agenda da “esquerda-radical”– um recado, aliás, semelhante ao deixado pelos membros que saíram do partido na véspera do aniversário da Revolução dos Cravos.
“Não foi isto que nos prometeram” é o título da carta conjunta, onde o grupo de liberais, entre ex-conselheiros nacionais e candidatos nas eleições autárquicas, justificam a decisão por “deixarem de acreditar” no projeto do partido político, assumindo uma “profunda desilusão” por a IL se ter “tornado numa caricatura daquilo que em 2019 se propôs”, após a eleição de Cotrim de Figueiredo como deputado.
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