Não vai entrar a matar, nem ser o enfant terrible do PS. Mas também não vai deixar de vincar as diferenças de pensamento em relação às políticas levadas a cabo pelo Governo do partido que um dia quer liderar. Pedro Nuno Santos há muito que iniciou uma rota de afastamento em relação ao primeiro-ministro e, em particular, às opções políticas do eixo Costa-Medina; mas, depois de ter gerido o seu silêncio de forma estratégica desde que, no final do ano passado, deixou o Governo à boleia do caso da indemnização da ex-administradora da TAP Alexandra Reis, é com pinças que Pedro Nuno vai continuar a gerir a sua intervenção pública. Que, note-se, passará a ser regular e em horário nobre.
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