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"O PS não é dono do país". César pede "consensos", "humildade" e "muita paciência" para manter estabilidade institucional

"O PS não é dono do país". César pede "consensos", "humildade" e "muita paciência" para manter estabilidade institucional
NUNO VEIGA

Presidente do PS encerrou rentrée socialista a pôr gelo nos pulsos do PS, e de Costa, sobre a relação institucional com o Presidente da República. Alertou para vários “problemas e bloqueios” que persistem na sociedade, pediu ao governo para “fazer mais e mais depressa na Saúde e Habitação”, e apelou a consensos partidários. É preciso “humildade”. “Ninguém governa sozinho em parte nenhuma”

"O PS não é dono do país". César pede "consensos", "humildade" e "muita paciência" para manter estabilidade institucional

Rita Dinis

Jornalista

O PS já tem maioria parlamentar, mas para atingir a “maioridade” não pode perder de vista alguns princípios basilares: deve aproveitar todos os contributos que achar úteis, independentemente de que partido forem, deve procurar consensos, e não ter complexos com os privados na procura de soluções para “insuficiências” e “problemas” que ainda persistem, sobretudo nas áreas da saúde na habitação.

Na última aula da Academia Socialista, em Évora, o presidente do PS deixou duros recados aos socialistas, afirmando que não se ganham eleições com “desempenhos publicitários” ou com o “brilhantismo dos comícios”, e, numa altura em que o primeiro-ministro tem sido o Dupond que deixa indiretas ao Presidente da República abalando a estabilidade da coabitação institucional, Carlos César assume-se como o Dupont que pede “muita paciência” ao PS e a Costa para proteger a estabilidade “inclusive nas relações entre os órgãos de soberania”.

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