No dia de luta nacional da CGTP, esta quarta-feira, o PCP fez uma interpelação ao Governo sobre o “agravamento das condições de vida”. Com o porta-voz do partido, Paulo Raimundo, nas ruas com os trabalhadores em greve, as críticas às políticas socialistas ficaram entregues ao deputado Bruno Dias. A alteração nos apoios extraordinários para pagamento da renda – que Fernando Medina veio defender que é legal, também esta quarta-feira –, o aumento das taxas de juro anunciadas pelo BCE ou o encerramento do bloco de partos do Hospital de Santa Maria foram algumas das frentes de ataque dos comunistas. “Nas contas certas do PS não há espaço para as pessoas”, atirou Bruno Dias enquanto criticou o Governo por falta de respostas aos problemas dos trabalhadores. A responder pelo executivo socialista, Ana Catarina Mendes defendeu que o Governo tem somado “apoios aos apoios” apesar de haver quem “não queira ver” os resultados: “Respondemos e ajustámos respostas com solidariedade sem cortar, mas a somar apoios aos apoios.” Os milhões dedicados às famílias continuaram sem convencer a oposição.
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