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Paula Santos: “PCP manifesta solidariedade com o povo ucraniano”

Paula Santos: “PCP manifesta solidariedade com o povo ucraniano”
MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Com uma posição isolada em relação ao apoio militar à Ucrânia, Paula Santos voltou a defender o PCP como uma “voz pela paz”. Nas Jornadas Parlamentares, na Covilhã, a líder parlamentar repetiu a acusação de que a UE, os EUA e a NATO “prolongam” a guerra e não respondeu se há receio de uma queda nas eleições europeias de 2024

Dentro do parlamento português, o PCP permanece isolado nas críticas ao apoio militar à Ucrânia por parte da União Europeia e da NATO. Depois das duras críticas de Roberta Metsola durante a passagem por Lisboa, na semana passada – onde desafiou o PCP a ir ao parlamento ucraniano –, o partido comunista mantém a posição inalterada. “Desde 2014 sempre dissemos que era necessária uma intervenção para travar a guerra e para encontrar uma solução de paz. Aquilo que temos assistido por parte da União Europeia, dos EUA e da NATO é uma intervenção no sentido do prolongamento da guerra”, diz Paula Santos ao Expresso, à margem das Jornadas Parlamentares do PCP esta semana.

Com as eleições europeias já no próximo ano, a líder parlamentar não responde se existe receio que este isolamento possa custar o lugar dos dois eurodeputados comunistas insistindo apenas que o “posicionamento” do partido é “assumido”. Também sobre as eleições regionais da Madeira, já este ano, o PCP quer “reforçar presença”, mas não traça objetivos.

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