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Política

Como o Governo tenta escapar ao fogo da TAP: descredibilização em curso e boas notícias na economia

Católico, na companhia de António Costa, no Santuário de Fátima para o centenário das aparições
Católico, na companhia de António Costa, no Santuário de Fátima para o centenário das aparições
António Manuel Campiso Rocha

Na semana em que o ministro que Costa segurou vai estar debaixo de fogo na comissão de inquérito à TAP, Governo tenta agarrar-se a três coisas: risco de “descredibilização” da comissão de inquérito, que se tem tornado arma de arremesso político; falta de “provas” de má conduta de Galamba; e convicção de que SIS agiu de forma preventiva num “contexto muito relevante”, com uma guerra em curso além fronteiras. “Boas notícias” na economia fazem o resto. Chegará?

Como o Governo tenta escapar ao fogo da TAP: descredibilização em curso e boas notícias na economia

Rita Dinis

Jornalista

É o primeiro teste depois da crise política que abalou a coabitação entre Belém e São Bento. A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP ouve esta quarta-feira Frederico Pinheiro, o ex-adjunto de João Galamba que acusa o ministro de ter tentado ocultar informações ao Parlamento, seguindo-se a chefe de gabinete, Maria Eugénia Cabaço, que terá chamado o SIS por causa do alegado roubo do computador, e, na quinta-feira, é a vez de João Galamba dar conta da sua versão.

“Atentos”, governantes ouvidos pelo Expresso não se mostram preocupados com novos desenvolvimentos de uma comissão de inquérito que tem tido efeitos massivos no Governo, mas que, avisa-se no executivo, corre o “risco” de cair no fosso da descredibilização. Dados da economia e um Presidente da República concentrado neles ajudam a dar corpo à narrativa do Governo: os portugueses estarão mais concentrados nas dificuldades do dia a dia do que na ‘novela’ das Infraestruturas - e, nesse campo, as “boas notícias” seguem-se umas às outras. Apoios aos trabalhadores, aumentos na função pública, bonificação dos juros no crédito à habitação, atualização das pensões e reforços do abono de família começam a sentir-se já a partir deste mês.



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