É o primeiro teste depois da crise política que abalou a coabitação entre Belém e São Bento. A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP ouve esta quarta-feira Frederico Pinheiro, o ex-adjunto de João Galamba que acusa o ministro de ter tentado ocultar informações ao Parlamento, seguindo-se a chefe de gabinete, Maria Eugénia Cabaço, que terá chamado o SIS por causa do alegado roubo do computador, e, na quinta-feira, é a vez de João Galamba dar conta da sua versão.
“Atentos”, governantes ouvidos pelo Expresso não se mostram preocupados com novos desenvolvimentos de uma comissão de inquérito que tem tido efeitos massivos no Governo, mas que, avisa-se no executivo, corre o “risco” de cair no fosso da descredibilização. Dados da economia e um Presidente da República concentrado neles ajudam a dar corpo à narrativa do Governo: os portugueses estarão mais concentrados nas dificuldades do dia a dia do que na ‘novela’ das Infraestruturas - e, nesse campo, as “boas notícias” seguem-se umas às outras. Apoios aos trabalhadores, aumentos na função pública, bonificação dos juros no crédito à habitação, atualização das pensões e reforços do abono de família começam a sentir-se já a partir deste mês.
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