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Política

Parlamento: novas sanções ao Chega sem consenso (nem queixas formais)

André Ventura, presidente do Chega
André Ventura, presidente do Chega
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Ainda em reflexão, partidos não se entendem quanto à necessidade de mais sanções aos deputados do Chega

Parlamento: novas sanções ao Chega sem consenso (nem queixas formais)

Liliana Coelho

Jornalista

Insultos, atropelos, intimidações, ataques de caráter misógino e racista — desde que o Chega conquistou um grupo parlamentar de 12 deputados que os corredores e o plenário do Parlamento vivem em tensão. Dentro e fora do hemiciclo, vá­rias deputadas tornaram-se alvo da bancada mais à direita, incluin­do a própria vice-presidente da Assembleia da República (AR), Edite Estrela, o que levou Santos Silva a pedir uma “reflexão” aos partidos sobre a necessidade de outro tipo de sanções.

O assunto será discutido já na próxima quarta-feira, em conferência de líderes. Os partidos mostram-se, contudo, divididos. Se o Chega passou a ser excluído das delegações do presidente da AR ao estrangeiro desde o protesto polémico na sessão de Lula da Silva — como aconteceu esta semana na visita a Kiev —, não há consenso quanto à necessidade de mais sanções, além das já previstas no Regimento do Parlamento e no Estatuto dos Deputados. Também há quem defenda sanções mais graves, como cortes nos salários.

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