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Aplausos, libertação e um pesado silêncio em Braga: o "novo dia" de Costa começou cheio de sol, mas não acabou tão bonito

Aplausos, libertação e um pesado silêncio em Braga: o "novo dia" de Costa começou cheio de sol, mas não acabou tão bonito
Ana Baiao

Autarcas socialistas receberam António Costa em aplausos, num sinal de “autoridade reforçada”, mas silêncio de Marcelo ecoou em Braga, onde o Governo está em peso para o primeiro Conselho de Ministros após a não-demissão de João Galamba. O dia começou com céu azul, mas acabou com chuva. “O Presidente já falou?” Ainda não, ainda não

Aplausos, libertação e um pesado silêncio em Braga: o "novo dia" de Costa começou cheio de sol, mas não acabou tão bonito

Rita Dinis

Jornalista

Aplausos, libertação e um pesado silêncio em Braga: o "novo dia" de Costa começou cheio de sol, mas não acabou tão bonito

Ana Baião

Fotojornalista

“Ontem foi ontem, hoje é um novo dia. E olhem para o céu, como está bonito”. Eram 10h30 da manhã do primeiro dia do resto das vidas de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa. O primeiro-ministro estava em Braga, a liderar a comitiva de ministros que se encontra no distrito entre esta quarta e quinta-feira no âmbito da iniciativa Governo + Próximo, e respondia desta forma às perguntas insistentes dos jornalistas sobre o estado das relações entre Belém e São Bento depois de o Presidente da República ter mostrado desacordo por o primeiro-ministro não ter demitido João Galamba.

O dia amanheceu, de facto, bonito, com sol e céu limpo. António Costa tinha ido para Braga logo na terça-feira à noite, depois do murro na mesa dado em São Bento que foi entendido por todos como uma forma de mostrar ao Presidente que, por um lado, é ao primeiro-ministro que cabe escolher e demitir os seus ministros, e, por outro, que o Governo tem de ter espaço para governar e não pode viver ensombrado pelas constantes “ameaças” de dissolução por parte do chefe de Estado. Já Marcelo, depois da conferência noturna de António Costa, limitou-se a divulgar uma nota onde vincava o “desacordo” com a decisão do primeiro-ministro, sem dizer, contudo, o que faria a seguir. Depois, remeteu-se ao silêncio.

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