Com as sondagens a darem nota de um desencanto com o Governo, depois de meses de polémicas, e desgaste acelerado da maioria absoluta, o primeiro-ministro decidiu passar da defesa ao ataque e apresentou esta segunda-feira não um, mas dois aumentos de pensões: um aumento extraordinário de 3,57% para todos os pensionistas já a partir de julho; e outro para Janeiro de 2024, garantindo que a atualização inscrita em lei será cumprida. Um aumento da despesa, de forma permanente, no valor anual de mil milhões de euros, com 580 milhões antecipados já este ano. Do lado político, tratou-se de um piscar de olho a uma franja decisiva da população, levado a cabo em dois atos: primeiro pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, com o anúncio que em 2024 haveria uma reposição integral na atualização das pensões e depois pelo primeiro-ministro, depois de um Conselho de Ministros extraordinário em que foi decidido um pagamento intercalar no verão.
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