Foi um dos nomes mais pronunciados nas duas últimas audições da comissão de inquérito à gestão da TAP, tanto pela ainda CEO Christine Ourmière-Widener, como por Alexandra Reis, a gestora que saiu da companhia aérea com uma indemnização de 500 mil euros num acordo de rescisão que viria a ser declarado ilegal por parte da Inspeção Geral de Finanças. Hugo Mendes, ex-secretário de Estado das Infraestruturas, era a “porta de entrada” da companhia aérea no Governo, através do ministério de Pedro Nuno Santos, e apesar de já ter saído do executivo, é ele que está no centro de praticamente todos os episódios polémicos que têm sido relatados pelas duas gestoras da TAP na comissão de inquérito que decorre por estes dias no Parlamento.
Os episódios vão desde o e-mail enviado à presidente executiva da TAP a pedir a mudança de voo do Presidente da República por uma questão de conveniência política (“um aliado que pode tornar-se o nosso pior pesadelo”), ao tecto de 500 mil euros para a indemnização que, afinal, segundo disse Christine Widener aos deputados, teria sido mesmo Hugo Mendes a estipular como o valor máximo aceitável pelo Governo, passando pelas mensagens de “reprimenda” que enviou à então presidente executiva da TAP a dar conta de que “TODAS” as comunicações feitas pela TAP para o Governo deviam ter o Ministério das Infraestruturas como único interlocutor, e não outro ministério que não aquele.
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