Com mais de seis horas de atraso, Rui Rocha foi anunciado este domingo como o novo líder da Iniciativa Liberal (IL) com 51,7% dos votos. Antes mesmo de subir ao palco da VII Convenção, no Centro de Congressos de Lisboa, o candidato apoiado por Cotrim de Figueiredo considerou, em declarações aos jornalistas, que se “abre agora uma nova página” na vida do partido que escolheu já o quarto presidente em seis anos. E no seu discurso final apelou à mobilização do liberais contra a revisão constitucional.
“O passado termina hoje na IL, hoje abrimos uma nova página de crescimento, só interessa o futuro”, defendeu, apostando num tom conciliador após uma campanha interna dura e dois dias de Convenção, onde ficaram expostas fraturas internas.
No discurso de vitória, uma promessa logo à partida: de união. Agradeceu a “coragem cívica” de Carla Castro e José Cardoso e garantiu que está disponível para trabalhar no futuro com os seus adversários na disputa interna.“Para que não fiquem dúvidas: convoco todos os liberais a participar no futuro da IL, são todos bem-vindos os liberais”, assegurou.
Aos críticos internos deixou mais promessas e garantiu ainda que haverá uma “transformação muito rápida” no partido, de forma a estar preparado para as próximas “batalhas”. "As batalhas que temos lá fora para combater é a do salário estagnado”, exemplificou, apontando ainda para a a “saúde”, a “educação”, a “natalidade” e o “despovoamento” do país.
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