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Luís Montenegro, afinal, não quer referendos

Passos Coelho e Montenegro quando tudo estava bem, na Festa do Pontal, em agosto
Passos Coelho e Montenegro quando tudo estava bem, na Festa do Pontal, em agosto
FILIPE FARINHA/STILLS

Críticos acusam líder de tibieza e de recear consultas que possam dividir o partido

Luís Montenegro, afinal, não quer referendos

Hélder Gomes

Jornalista

Referendo à eutanásia, apresentado na “25ª hora”, um artigo incómodo de Passos Coelho e demora em reagir ao caso Tempestade Perfeita, que levou à prisão de altos quadros da Defesa (ver texto na página ao lado) — mais três episódios de como se tem mostrado difícil o caminho de oposição do PSD, liderado por Luís Montenegro há seis meses. E que, no caso de Passos, o obrigou a assumir a rutura com o ex-líder cujo regresso ainda é ansiado por muitos sociais-democratas.

Sendo presidente do PSD há mais de meio ano, muitos estranharam que Montenegro só tivesse avançado com a iniciativa de consulta popular precisamente na semana em que o Parlamento votaria a lei de despenalização da eutanásia. Em contraste com as justificações do líder do partido para o timing escolhido, vários dirigentes sociais-democratas ouvidos pelo Expresso classificam como “tardio” e até “inconsequente” ter avançado tão em cima da hora.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

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