Política

IL acusa PS de travar "escrutínio" ao Governo e exige esclarecimentos sobre o "nebuloso caso" das obras no Hospital Militar

IL acusa PS de travar "escrutínio" ao Governo e exige esclarecimentos sobre o "nebuloso caso" das obras no Hospital Militar
PAULO NOVAIS/Lusa

Liberais consideram que o chumbo da audição parlamentar a João Gomes Cravinho e Marco Capitão Ferreira é mais um exemplo do “rolo compressor socialista”. E exigem o apuramento de “responsabilidades políticas” neste caso

A Iniciativa Liberal (IL) condena o PS pelo chumbo das audições ao ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, no âmbito da investigação ‘Tempestade Perfeita’ e acusa os socialistas de impedirem mais uma vez o “escrutínio” ao Governo.

“Este é só mais um episódio da saga “rolo compressor socialista”. "A Iniciativa Liberal alertou desde a primeira hora para como o PS transforma maioria absoluta em arrogância absoluta e os exemplos não têm faltado”, diz ao Expresso a deputada da IL Patrícia Gilvaz.

O chumbo da maioria absoluta do PS às audições do ministro João Gomes Cravinho e do secretário de Estado Marco Capitão Ferreira, frisa a deputada liberal, soma-se a mais oito que foram pedidas pelo partido a vários governantes e personalidades com caráter de urgência.

“Agora, face ao nebuloso caso das obras no Hospital Militar de Belém, exige-se o apuramento de responsabilidades políticas”, reforça Patrícia Gilvaz.

A deputada da IL entende que faltam esclarecimentos sobre o caso, até porque o ministro nomeou o ex-director-geral de Recursos da Defesa Nacional para presidente da ETI (EMPORDEF - Tecnologias de Informação, S.A.) quando já sabia das derrapagens detectadas pela auditoria feita pela Inspecção-Geral de Defesa Nacional. “A aversão e a fuga ao escrutínio não enobrecem o Parlamento e deterioram a qualidade da nossa democracia”, atira ainda.

O requerimento das audições aos dois governantes, apresentado pelos PSD, contou com os votos favoráveis de todos os partidos, exceto o PS. Desta vez, os socialistas invocaram o facto de o Chega já ter requerido um agendamento potestativo de um “debate de urgência” sobre as investigações que envolvem os dois governantes.

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