Marcelo Rebelo de Sousa resolveu dedicar o seu dia de anos (faz esta segunda-feira 74 anos) a visitar uma escola de Ourém e juntou-se a um grupo de professores em protesto no local, para lhes dar razão. “Sabem que são fundamentais e queixam-se muitas vezes com razão”, afirmou, relevando “as condições muito difíceis” em que trabalham e “com tantos problemas que têm, de estatuto, da sua vida, das suas condições de trabalho”.
Num registo diferente do que é habitual nas suas idas ao terreno, Marcelo deu força aos protestos e alargou o âmbito dos que entende terem razão, do ensino para a Saúde: “Os professores são do mais importante que nós temos, conjuntamente com os profissionais de Saúde, na nossa Função Pública”.
Uns e outros “são fundamentais para garantir a justiça, a igualdade e o progresso do país”, sublinhou o Presidente, garantindo que os protestos em causa “são uma preocupação que eu acompanho”.
Em vésperas de uma greve convocada pelo sindicato Stop, Marcelo Rebelo de Sousa deu, assim, força à classe. Quanto à Saúde, anunciou que, “amanhã ou depois” começa um périplo por urgências hospitalares. “Sempre acompanhado por representantes do Governo”.
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