Política

Governo não foi eleito só para gerir crises mas para cumprir agenda reformista, diz Costa

Governo não foi eleito só para gerir crises mas para cumprir agenda reformista, diz Costa
ANTÓNIO COTRIM

Para o secretário-geral do PS, uma das reformas estruturais com “maior importância” foi a aprovação do estatuto do SNS e, desde logo, a criação da direção executiva do SNS

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou este sábado que o Governo não foi eleito só para gerir crises, mas para cumprir a agenda reformista e progressista com que se apresentou a eleições.

“Nós fomos mandatados pelos portugueses para fazer mais do que gerir crises. O compromisso que nós temos com os portugueses é fazer mais do que gerir crises, o compromisso que temos com os portugueses é mesmo o de cumprir a agenda reformista e progressista com que nos apresentámos a eleições e que nos deram a vitória”, disse o socialista no encerramento do Congresso Federativo do PS/Porto, que decorreu em Gondomar.

António Costa, também primeiro-ministro, referiu que essa agenda reformista e progressista tem diversas “frentes de trabalho”, desde logo uma “fundamental” que assenta no reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O Governo tem reforçado e vai continuar a reforçar os meios e recursos do SNS, mas só isso não basta, frisou, acrescentando que é preciso melhorar a sua gestão e organização.

Para o secretário-geral do PS, uma das reformas estruturais com “maior importância” foi a aprovação do estatuto do SNS e, desde logo, a criação da direção executiva do SNS.

“Não é por acaso que escolhemos para diretor-executivo do SNS [Fernando Araújo, ex-presidente do conselho de administração do São João – Porto] um grande médico e um grande gestor com provas dadas num dos melhores hospitais do país, que é o Hospital de São João, e não é por acaso que a direção executiva do SNS funcionará aqui no Porto porque sabemos bem que temos de transpor para todo o país as boas práticas que aqui têm sido desenvolvidas”, ressalvou.

A direção executiva do SNS, presidida pelo médico Fernando Araújo, entrou em funções a 02 de novembro com a missão de coordenar a resposta assistencial das unidades de saúde do SNS, assegurando o seu funcionamento em rede.

Já na sexta-feira, o Conselho de Ministros aprovou os cinco elementos para a equipa do Conselho de Gestão da direção executiva do SNS, que se juntam a Fernando Araújo a partir de 02 de dezembro.

Já o presidente da Federação Distrital do PS do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, que substitui no cargo Manuel Pizarro, atual ministro da Saúde, que estava presente na sessão, referiu-se a António Costa como o “farol” de Portugal.

“O Governo de António Costa é um orgulho para o PS, para o distrito [do Porto] e para Portugal”, assumiu o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Contudo, os elogios não se limitaram apenas ao secretário-geral do PS, estendendo-se ao seu antecessor, Manuel Pizarro.

“O país ficou a ganhar, a saúde ganhou um dos ses melhores”, sustentou Eduardo Vítor Rodrigues.

Para, de seguida, acrescentar que o titular da pasta da Saúde vai ser “um grande ministro” porque é uma “grande referência do partido e um líder por excelência”, concluiu.

António Costa marca presença entre hoje e domingo em vários congressos federativos do partido que decorrem por todo o país.

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