Na sequência destas revelações, António Costa anunciou que iria avançar para tribunal, depois de ter contactado o ex-governador e de não ter obtido um pedido de desculpas. Em declarações aos jornalistas, na quinta-feira, o primeiro-ministro disse que as declarações proferidas são “ofensivas” do seu “bom nome, honra e consideração”.
Num outro capítulo, divulgado pela TVI, lê-se que Carlos Costa também terá sido pressionado por António Costa antes deste chefiar o Governo, durante um almoço que decorreu na sede do Banco de Portugal. Nesse almoço em 2015, o então apenas líder do PS terá dito que havia “três problemas” com o regulador e que um deles era “a existência de um alegado preconceito quanto a nomear militantes ou pessoas próximas do PS, que eram quadros do Banco de Portugal”.
António Costa referia-se a Mário Centeno, que viria a ser ministro das Finanças em 2015 e que concorrera a director do Departamento de Estudos Económicos do banco central, não tendo sido selecionado.
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