O PCP avançou com uma queixa ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) contra a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e o presidente, Carlos Moedas. Em causa a decisão de Moedas de retirar todos os cartazes da rotunda do Marquês de Pombal, materializada na última quarta-feira. “É um acto arbitrário e condenável, que extrapola as competências da autarquia, viola a liberdade de expressão, a lei e a Constituição da República”, escreve o PCP, em comunicado enviado às redações.
Como tinha feito logo na tarde de quarta-feira, o Partido Comunista teoriza sobre as intenções de Moedas. A saída dos cartazes “tem como objectivo desviar a atenção dos lisboetas dos vários problemas da cidade a que a CML não dá resposta”, como a situação do lixo, a falta de habitação ou o trânsito e outros problemas de mobilidade, enumera o PCP.
Depois de ter avisado os partidos e entidades com outdoors naquela zona central da cidade no início de setembro, Moedas avançou para a retirada dos cartazes na passada quarta-feira. Logo nessa tarde, PCP e Chega protestaram, este último, através de André Ventura, garantindo que iria avançar para uma queixa pelos mesmos motivos agora invocados pelo PCP.
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