Exclusivo

Política

Fernando Medina. O delfim de Costa entra nas Finanças com um recado do chefe (em inglês)

Fernando Medina. O delfim de Costa entra nas Finanças com um recado do chefe (em inglês)
ANA BAIÃO

António Costa recuperou Fernando Medina, entregando-lhe o Ministério das Finanças. É o primeiro político no cargo desde há décadas, mas o perfil de economista e a experiência dão-lhe chão para o arranque. A missão, essa, está definida

Em novembro, durante a passagem de Christine Lagarde por Lisboa, já com o Orçamento do Estado chumbado e eleições no horizonte, António Costa deixou bem claras as suas prio­ridades para o novo Governo. Inspirado na famosa expressão usada por Mário Draghi em 2012 para salvar o euro, o primeiro-ministro garantiu, para bom entendedor de inglês, que “we will do whatever it takes to have sound public finances”. Na altura, a maioria absoluta ainda era uma miragem, as perspetivas de guerra na Europa eram impensáveis, mas o que era válido então, mantém-se para o futuro.

É certo que, no final do ano passado, a inflação já estava a subir na zona euro, mas era encarada pelo Banco Central Europeu (BCE) como resultado de fatores temporários que se iriam dissipar. Os juros da dívida pública estavam nos 0,41%, garantindo-nos o prolongamento de financiamento a baixo custo. A perspetiva era que o peso do défice e da dívida pública continuassem a baixar, distanciando-nos da Itália e da Grécia e aproximando-nos do segundo pelotão do euro. E, com a pandemia sob controlo, fruto da elevada vacinação, as projeções apontavam para um crescimento da economia portuguesa este ano acima dos 5%.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate