Paulo Ralha, ex-militante do PS e candidato do Bloco de Esquerda nas legislativas de 2011, também diverge do seu novo partido quanto ao aborto. Atualmente na Autoridade Tributária e Aduaneira, o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos diz que, “para já, é para manter” o cargo
Jornalista
Só se tornou militante do Chega no dia em que o seu nome foi anunciado como cabeça de lista por Coimbra para as eleições legislativas. Paulo Ralha, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), que também foi militante do PS e candidato do Bloco de Esquerda, confirma ao Expresso a rapidez do processo. O assunto foi “conversado” horas antes de, na terça-feira, o presidente do Chega, André Ventura, o anunciar como parte integrante das listas de candidatos a deputados nas legislativas de 30 de janeiro. Atualmente a trabalhar na Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Ralha terá agora dificuldades em contemporizar a sua posição sobre a eutanásia ou o aborto com a posição do partido pelo qual poderá vir a ser eleito deputado.
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