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Operação Miríade: Marcelo não vai dramatizar, Costa diz que está “tudo esclarecido”

Operação Miríade: Marcelo não vai dramatizar, Costa diz que está “tudo esclarecido”
NUNO FOX

Belém quer proteger as Forças Armadas porque as missões internacionais são um assunto sensível: Marcelo não vai dramatizar nem cavar mais esta dissonância com o Governo. Já falou com António Costa ao telefone e, segundo São Bento, “ambos compreenderam as explicações” do ministro Cravinho e do CEMGFA

Operação Miríade: Marcelo não vai dramatizar, Costa diz que está “tudo esclarecido”

Vítor Matos

Jornalista

Operação Miríade: Marcelo não vai dramatizar, Costa diz que está “tudo esclarecido”

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Foi como na crise dos "três equívocos" por causa da tentativa de exoneração do chefe do Estado-Maior da Armada, há mês e meio: primeiro, falhas institucionais na triangulação entre Presidente da República, ministro da Defesa e primeiro-ministro. No fim, depois de uma reunião em Belém, os equívocos foram dados como esclarecidos. Agora, nem foi preciso reunião: Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa não realizaram o encontro regular das quintas-feiras, apesar de estarem os dois em Lisboa (às vezes o primeiro-ministro tinha de se deslocar no país para se encontrar com o Presidente), e falaram ao telefone para esclarecer a falta de comunicação sobre a Operação Miríade.

"O primeiro-ministro falou com o Presidente da República e ficou tudo esclarecido. Ambos compreenderam explicações do almirante chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e do ministro da Defesa", avançou ao Expresso fonte oficial do gabinete do PM, informação que já tinha sido adiantada pelo "Público" na manhã desta sexta-feira. Marcelo também não irá dramatizar a questão, apesar de nem ele, como comandante supremo das Forças Armadas, nem o primeiro-ministro, terem sido informados de que estava a decorrer um inquérito para investigar um alegado tráfico de diamantes, ouro e droga por parte de militares portugueses a partir da República Centro-Africana, onde Portugal contribui com forças especiais no âmbito de uma operação sob o chapéu das Nações Unidas (que foram informadas).

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