Partidos à esquerda reagem à primeira entrevista de António Costa após o chumbo do Orçamento com uma mensagem comum: PS só pensa em maioria absoluta ou em reforço que permita “travar soluções e avanços”. Catarina Martins nega que alguma vez tenha dito que preferia o PS com outro líder
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
A primeira entrevista de António Costa após o chumbo do Orçamento do Estado (OE) não ajudou a pacificar a relação entre os antigos parceiros de 'geringonça'. Embora tenha tentando refrear o tom das críticas à esquerda que os socialistas fizeram durante a discussão do Orçamento, o primeiro-ministro deixou algumas farpas, acusando BE e PCP de não terem tido vontade de negociar (“se tivesse havido vontade, o Orçamento não tinha chumbado”), causando uma crise política, e de proporem medidas que poriam em causa a saúde financeira do país. Esta manhã, a esquerda reagiu.
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