Política

Sondagem: quem é o maior culpado da crise? Portugueses dizem que é o PS

Sondagem: quem é o maior culpado da crise? Portugueses dizem que é o PS
TIAGO MIRANDA

PS em primeiro lugar, BE e PCP depois, são, na perspetiva dos portugueses, os principais responsáveis pelo chumbo do Orçamento do Estado para 2022 e pela crise política aberta. Três em cada quatro dos eleitores do PS de há dois anos consideram que a crise política será negativa para o país, ao passo que os eleitores do PSD, CDS e Chega a encaram como positiva. Antecipação das eleições é, mesmo assim, defendida pela maioria

A maioria dos portugueses (59%) concorda com a decisão do Presidente da República de dissolver a Assembleia da República e convocar as eleições, revela uma sondagem da Aximage para o “Diário de Notícias”, o “Jornal de Notícias” e a “TSF”. Para 28% dos portugueses, o PS foi o principal responsável pelo chumbo do OE2022.

Questionados sobre quem é o principal responsável pelo chumbo do Orçamento, 28% apontam o PS (incluindo 17% dos seus eleitores de há 2 anos). Mas há ainda 21% e 18% que culpam, respetivamente, o BE e o PCP. O PSD é considerado culpado por 11% dos inquiridos, mesmo não tendo feito parte da solução de Governo destes seis anos.

A crise política, de todo o modo, pesa: apesar de concordarem com as eleições antecipadas, 53% consideram que a decisão é má para o país - face aos 33% que acreditam que é “bom” antecipar as legislativas. Contudo, as opiniões são ainda mais vincadas se tivermos em conta a forma como os inquiridos votaram em 2019. Os eleitores da esquerda são os mais consideram que é mau - no caso dos eleitores do PS esta é a resposta de 75% dos inquiridos. Já os que votaram PSD, PAN e Chega há dois anos partilham, maioritariamente, a ideia de que "é bom para o país".

Quanto à gestão da crise política por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, 42% dos portugueses atribuem-lhe nota positiva e apenas 26% optam pela avaliação negativa.

A sondagem contou com 803 entrevistas, a maiores de 18 anos residentes em Portugal, recolhidas entre 28 e 31 de outubro. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,46%.

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