Política

Médicos em dedicação plena no SNS não poderão exercer cargos de chefia no privado

Médicos em dedicação plena no SNS não poderão exercer cargos de chefia no privado
RAFAEL MARCHANTE/Lusa

Medida vai ser aprovada no Conselho de Ministros e resulta da negociação do Bloco de Esquerda com o Governo para a viabilização do Orçamento do Estado

Os médicos que aderirem ao regime de dedicação plena ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) não vão poder exercer cargos de chefia e direção nos hospitais e clínicas do sector privado da saúde. Ao diploma que concretiza a Lei de Bases da Saúde foi acrescentada, segundo o jornal “Público”, esta norma que regulamenta o estatuto do SNS. O decreto-lei será aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros

O regime pretende diferenciar-se da exclusividade absoluta e terá uma aplicação progressiva - começando pela classe médica - e funcionará numa base voluntária. Na prática, os médicos vão ter de assumir um compromisso assistencial com objetivos e vão ter, ainda, direito a uma majoração remuneratória. O valor será negociado com os sindicatos.

Esta alteração é uma cedência do Governo ao Bloco de Esquerda. Ainda assim, a proposta não é exatamente igual à que o BE pretendia, uma vez que a dedicação plena não será obrigatória.

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