30 julho 2021 11:12

Líder do PSD ouviu Passos Coelho e admite ter desistido de esperar que o PS quisesse fazer reformas e "partiu para outra etapa", a de apresentar as propostas mesmo que o PS não queira "mudar nada". A primeira parte da entrevista de Rui Rio ao Expresso
30 julho 2021 11:12
Em entrevista ao Expresso depois de ter apresentado propostas sobre dois dossiês que considera “fundamentais”, a reforma da Constituição e a reforma do sistema eleitoral, Rui Rio, que está há três anos e meio na liderança da oposição, admite que partiu para uma etapa diferente depois de ter feito “tudo o que era possível” para convencer o PS a mudar o país. Nisso, dá razão a Passos, quando disse que as reformas se fazem em confronto: “Tentei, disseram sempre que não, agora aqui estão as propostas.” Até porque há diretas no PSD em janeiro e o trabalho não deve ser deitado para o “lixo”.
Nas últimas semanas apresentou duas propostas de reformas: da revisão da Constituição e da revisão do sistema eleitoral. Porquê agora?
Vou começar pelo início: temos quatro grupos de trabalho, o meu discurso e as minhas convicções, que dizem que o regime político tem de mudar através de um conjunto de reformas estruturais. Acontece que pelo caminho tivemos uma pandemia, mas não só. Desde que cá estou, há três anos e meio, já fui a eleições para a Madeira, Açores, Europa, legislativas, agora autárquicas, e duas diretas. Resta pouco tempo para trabalhar. A somar a isto houve a pandemia. Se não tivesse havido pandemia não era este o momento que tinha escolhido para apresentar estas propostas, tinha-o feito há mais tempo.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.