Sondagem: PSD recupera face ao PS, mas pouco. Bloco e Chega disputam o terceiro lugar. Três quartos dos inquiridos querem remodelação

O PSD regista 23,4% das intenções de voto, mais um ponto percentual em relação ao último mês. Apesar de ser a maior subida do PSD neste barómetro, os socialistas contam com 34,8% das intenções de voto e o fosso entre os dois partidos mantém-se grande, em 11,4 pontos percentuais (pp). Os dados são revelados por uma sondagem da Intercampus para o “Jornal de Negócios” e o “Correio da Manhã"/"Correio da Manhã TV''. Já o terceiro lugar é disputado pelo Bloco de Esquerda e pelo Chega. Os dois partidos têm, cada um, 9% das intenções de voto.

A CDU conta com a sua segunda maior subida (0,7 pp) e regressa ao quinto lugar, com 6,7% das intenções de voto. Já o PAN, em sexto lugar, conta com 4,5%. A Iniciativa Liberal sobre a maior queda (3,3 pp), sendo o sétimo partido com mais intenções de voto (3,1%). Abaixo da IL situa-se o CDS (2,8%) e o Livre (0,6%).

Outra sondagem, publicada esta semana, apontava os mesmos quatro partidos com mais intenções de voto. No entanto, colocava como quinta força política a IL (com 5,5%), seguida da CDU (com 4,8%) e do PAN (4,6%). O CDS não atingia 1% das intenções de voto.

Para 75,6% dos entrevistados deveria haver uma remodelação no Governo (apenas 13% não a querem). Eduardo Cabrita é visto como o candidato número um a uma saída do elenco governativo: 42% dos inquiridos consideram-no o pior ministro, quando há um mês essa percentagem era de 30%.

Quanto à popularidade dos políticos, a sondagem da Intercampus revela uma descida para o primeiro-ministro e para o Presidente da República. Numa escala de 1 a 5, António Costa tem nota 3 e Marcelo Rebelo de Sousa tem 3,4.

Para além destes dois líderes, Catarina Martins é a única a obter nota positiva (3). Muito perto da nota positiva está Inês Sousa Real, a líder do PAN, com 2,9. Rui Rio e Jerónimo de Sousa têm a mesma nota (2,7). João Cotrim Figueiredo, presidente da IL tem 2,6; Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS, tem 2,5, e André Ventura 2,1.

A sondagem contou com 607 entrevistas, entre maiores de 18 anos residentes em Portugal, recolhidas entre 7 e 16 de julho. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%.