Foi aprovada por unanimidade na reunião extraordinária desta quinta-feira a proposta de fazer uma auditoria externa a todos os serviços da Câmara de Lisboa, “no sentido de aferir o cumprimento da legislação europeia e nacional relativa à proteção de dados pessoais”. Como o Expresso tinha adiantado na tarde anterior, o próprio executivo de Fernando Medina mostrou-se favorável à proposta apresentada pelo CDS.
Para a vereadora e ex-líder dos centristas Assunção Cristas, o consenso entre os membros da autarquia é a prova de que “a matéria é, de facto, séria” e que é “imprescindível fazer uma auditoria rigorosa, externa, independente”.
O prazo inicialmente apresentado pelo CDS para a apresentação de resultados era de três meses, o que abria a possibilidade de que estes chegassem antes das eleições autárquicas. Porém, isso já não deverá acontecer, uma vez que a versão final aprovada permite a extensão do prazo por outros três meses.
Ao Expresso, Cristas admite que o CDS preferia “ver resultados ainda antes” das autárquicas previstas para o outono. “Mas percebemos que estes processos demoram o seu tempo, e não queríamos conceder ao calendário o que queremos ter em rigor e profundidade.”
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