Vice-presidente da Câmara, João Paulo Saraiva, subscreveu a proposta do CDS para contratar especialistas externos para investigar caso do envio de dados de ativistas a embaixadas. Proposta que vai ser votada esta quinta-feira tem assim caminho aberto para aprovação — conclusões devem chegar no prazo máximo de seis meses
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
A auditoria externa ao sistema de tratamento de dados pessoais na Câmara de Lisboa vai mesmo avançar e prolongar-se por, no máximo, seis meses. É o próprio executivo de Fernando Medina que sinaliza a aprovação da proposta do CDS, a que o Expresso teve acesso, ao subscrevê-la, pela mão do vice-presidente João Paulo Saraiva, que é ainda o responsável pelo pelouro dos recursos humanos. Com o PS a votar a favor, bastaria o CDS para fazer passar a proposta, mas a verdade é que a auditoria externa é uma vontade de quase todos os vereadores.
A aprovação formal está marcada para esta quinta-feira, depois de ter sido empurrada uma semana devido à ausência de Fernando Medina da última reunião para a qual o tema estava agendado.
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